terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Os Assaltos e a Crise - a perspectiva comercial

Bem, continuando com o tema “assaltos” hoje passamos para a versão lojas e estabelecimentos comerciais..
Ora já aqui referi os assaltos nocturnos ao quiosque e os assaltos, em pleno dia, à mão armada no mesmo local.
Também temos assaltos a outro tipo de lojas, de cosméticos, roupa …
Também aqui poderíamos incluir bancos e estações de CTT (agora que parecem mesmo autênticas lojas multifunções – enquanto espera para mandar uma carta, lembre-se da conta de luz que tem que pagar, dos totolotos para registar.. compre um livro para ler, um telemóvel, um kit de sócio.. quase melhor do que ir ao supermercado)..

Voltando aos assaltos.. se as quantias de dinheiro nos bancos são bastante grandes (carrinhas de valor incluídas) e com técnicas mais sofisticadas, normalmente colocam em perigo a vida de várias pessoas, por vezes há reféns e coisas que tal; no pequeno comércio, se os assaltos são durante o dia e à mão armada como foi o que sucedeu aqui há menos de uma semana, as quantias de dinheiro são menores, os métodos menos sofisticados, menos gente.. mas não é por isso que não se torna uma actividade lucrativa.. a probabilidade de fuga continua a ser grande.. Não é a primeira vez que sucede, armas brancas, armas de fogo, tanto faz, acontece e vai continuar a acontecer.. E a mentalidade agora é pensa que são os desesperados que o fazem porque perderam o emprego, ou aqueles que já não têm dinheiro para os seus consumos habituais.. Note-se que de dia, a probabilidade de roubar objectos em lojas de roupa e quiosques é menor.. Nas ourivesarias já não é assim mas..

Para alem dos assaltos em plena luz do dia e correria duma sociedade adormecida temos os nocturnos.. Esses sim, com o objectivo de mais objectos.. sirva-nos de exemplo o mesmo quiosque anteriormente referido, que prai há 15 dias tinha sido assaltado à noite, aparentemente só por diversão, já que os artigos roubados variavam entre tabaco e pastilhas elásticas..
Mas, lojas de cosméticos assaltadas, de roupa, pressupõem uma venda posterior.. atingir o lucro com os bens alheios..
Este assaltos são bastante comuns, não deve haver dia em que não sucedam..
E justificam-se novamente com a crise, partindo montras ou forçando portas, é a crise que leva a que se comentam tais actos..

Parece que a crise, é a solução para os problemas de todos aqueles que não querem trabalhar.. e é nela que se vê a luz.. ela é a desculpa..

Sendo de dia ou à noite, há assaltos que colocam a vida das pessoas que circulam nesses locais, por acaso, em perigo..
E não sendo o resto perdoável, isto é efectivamente mais grave.. e nem por isso as forças policiais são mais eficientes.. não que eu as culpe, porque sem meios nada se faz (…) mas há de facto um problema grave, vemos a criminalidade aumentar e continuamos nós a viver neste mundo moderno, freneticamente industrial, material e capitalista, onde o outro pouco interessa, onde reina o egoísmo e o salve-se quem puder.

Reservam-se mais assaltos a discutir num futuro próximo, faltam tantos..
*

3 comentários:

Jorge Rodrigues disse...

Não vale pôr etiquetas Oliveira de Azeméis quando isso não tem QUALQUER referência à cidade... Está inerente ao texto mas não é referenciado :D

Quanto ao assunto em si.. Right on! Isto vai começar a ficar feio...

Sara Almeida Silva disse...

Caro Jorge, óbvio para toda a gente aqui que moro em Oaz city, a grande.. e que o quiosque é o que se situa por baixo de minha casa, a loja de cosméticos na rua do doce convivio e o a ourivesaria em tempos muito idos ao cimo da minha rua, as lojas de roupa também e por aí adiante. já havia referido tais acontecimentos, pareceu-me que encher o texto a dizer é aqui, aqui e aqui, em Oliveira de Azeméis, a grande, não seria adquado.
Cumpriments

mean_machine disse...

oaz ta perdida...
faz falta um batman na cidade =P