quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Música Perdida
Pois bem, pausa na arqueologia, porque esta semana, foram longas as conversas, as reflexões, o pensar e o falar..
O regresso surpresa da Ana! ;) As conversas que começam em cultura, passam pelos males do mundo, dão voltas e voltas, e voltam.. à cultura - porque tudo é cultura..
Como o Brochado hoje dizia "Saber história, é saber futuro".
Volta a música, e não fugindo à coisa..
Jorge Palma, A Canção de Lisboa
Os serões habituais
as conversas sempre iguais
os horóscopos, os signos e ascendentes
mais a vida da outra sussurrada entre os dentes
os convites nos olhos embriagados
os encontros de novo adiados
nos ouvidos cansados ecoa
a canção de Lisboa
Não está só a solidão
há tristeza e compaixão
quando sono acalma os corpos agitados
pela noite atirados contra colchões errados
há o silêncio de quem não ri nem chora
há divórcio entre o dentro e o fora
e há quem diga que nunca foi boa
a canção de Lisboa
Mamã, mamã
onde estás tu mamã
nós sem ti não sabemos mamã
libertar-nos do mal
A urgência de agarrar
qualquer coisa para mostrar
que afinal nos também temos mão na vida
mesmo que seja a custa de a vivermos fingida
o estatuto para impressionar o mundo
não precisa de ser mais profundo
que o marasmo que nos atordoa
ó canção de Lisboa
As vielas de néon
as guitarras já sem som
vão mantendo viva a tradição da fome
que a memória deturpa e o orgulho consome
entre o orgasmo e a gruta ainda fria
o abandonado da carne vazia
cada um no seu canto entoa
a canção de Lisboa
Vamos lá..
A nossa rotina :) o destino :) os outros ..
"Não está só a solidão". "Silêncio de quem não ri nem chora".
E não sabemos libertar-nos do mal.. Ora cá temos um grande problema..
Afinal, temos mão na vida.. nem que seja a fingir, impressionar o mundo.. (o poeta é um fingidor.. e, não somos todos poetas?)
A tradição da fome, que a memória deturpa, e o orgulho consome..
Afinal, que canção de Lisboa é esta?!
Viver a fingir, numa rotina controlada por um destino, em que os outros representam uma parte muito importantes.
Sozinhos não sabemos libertar-nos do mal - seja lá o que for o mal - precisamos de ajuda.. e cuidado, afinal, também há o que (quem) nos consome..
Alguém há dias me dizia que era preciso ter cuidado com os abutres ;)
*
O regresso surpresa da Ana! ;) As conversas que começam em cultura, passam pelos males do mundo, dão voltas e voltas, e voltam.. à cultura - porque tudo é cultura..
Como o Brochado hoje dizia "Saber história, é saber futuro".
Volta a música, e não fugindo à coisa..
Jorge Palma, A Canção de Lisboa
Os serões habituais
as conversas sempre iguais
os horóscopos, os signos e ascendentes
mais a vida da outra sussurrada entre os dentes
os convites nos olhos embriagados
os encontros de novo adiados
nos ouvidos cansados ecoa
a canção de Lisboa
Não está só a solidão
há tristeza e compaixão
quando sono acalma os corpos agitados
pela noite atirados contra colchões errados
há o silêncio de quem não ri nem chora
há divórcio entre o dentro e o fora
e há quem diga que nunca foi boa
a canção de Lisboa
Mamã, mamã
onde estás tu mamã
nós sem ti não sabemos mamã
libertar-nos do mal
A urgência de agarrar
qualquer coisa para mostrar
que afinal nos também temos mão na vida
mesmo que seja a custa de a vivermos fingida
o estatuto para impressionar o mundo
não precisa de ser mais profundo
que o marasmo que nos atordoa
ó canção de Lisboa
As vielas de néon
as guitarras já sem som
vão mantendo viva a tradição da fome
que a memória deturpa e o orgulho consome
entre o orgasmo e a gruta ainda fria
o abandonado da carne vazia
cada um no seu canto entoa
a canção de Lisboa
Vamos lá..
A nossa rotina :) o destino :) os outros ..
"Não está só a solidão". "Silêncio de quem não ri nem chora".
E não sabemos libertar-nos do mal.. Ora cá temos um grande problema..
Afinal, temos mão na vida.. nem que seja a fingir, impressionar o mundo.. (o poeta é um fingidor.. e, não somos todos poetas?)
A tradição da fome, que a memória deturpa, e o orgulho consome..
Afinal, que canção de Lisboa é esta?!
Viver a fingir, numa rotina controlada por um destino, em que os outros representam uma parte muito importantes.
Sozinhos não sabemos libertar-nos do mal - seja lá o que for o mal - precisamos de ajuda.. e cuidado, afinal, também há o que (quem) nos consome..
Alguém há dias me dizia que era preciso ter cuidado com os abutres ;)
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4 comentários:
"Felicidade não tem código de barras,
Nem os sonhos têm preço, nem desejo tem amarras.
Os poetas não se vendem em plástico,
Nem um mundo sem prazer será fantástico.
Os deuses não se fazem de esmola,
Liberdade não se aprende só na escola,
Uma alma sem sexo não existe
Como um louco sem loucura não resiste,
Futuro não é chá de caridade, (...)
Um muro por mais alto não separa
Os que têm fome dos que têm a seara.
A cidade virou hiper-mercado,
Se é da favela, não é gente, é malcriado.
O dono do mundo sentiu-se mal,
Não o deixam destruir a selva tropical.
Vendem-se meninos nas escadas do metro,
Fome é prisão, humilhação de quem roubou,
O dinheiro transformou-se na vontade, (...)
O crucifixo é da cor do cinescópio,
Heroína, cocaína, odor de ópio.
A vizinha estreou-se na TV,
Matou o marido sem saber porquê.
A dor já se vende em video-cassete,
Beatas masturbam-se por Internet,
Sexo compra-se pelos jornais,
Videntes criam novos pecados mortais,
Quarenta índios morreram hoje ao fim da tarde, (...)."
e isto resume tudo. so omiti 3 frases que nao tinham nada haver.
ahahah pois ja temos o rafty de volta :D
ai enganeime, o rofty. a mula pronto ahhaha
As soon as your born they make you feel small,
By giving you no time instead of it all,
Till the pain is so big you feel nothing at all,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
They hurt you at home and they hit you at school,
They hate you if you're clever and they despise a fool,
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
When they've tortured and scared you for twenty odd years,
Then they expect you to pick a career,
When you can't really function you're so full of fear,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
Keep you doped with religion and sex and TV,
And you think you're so clever and classless and free,
But you're still fucking peasents as far as I can see,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
There's room at the top they are telling you still,
But first you must learn how to smile as you kill,
If you want to be like the folks on the hill,
A working class hero is something to be.
A working class hero is something to be.
If you want to be a hero well just follow me,
If you want to be a hero well just follow me.
!!!!
a musica volta em grande =P
ate pensei k ias por akela do Joao Pedro Pais xD
beijoka laroca
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