segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Sessão III - Arqueologia, Museus e Espólios Arqueológicos, versão III

Tema II – depósitos de espólio arqueológico: locais de estudo e valorização das colecções ou simples espaços de recolha de peças

Ana Maria Ferreira – Museu Aveiro

A experiência em Castelo Branco: Museu de Francisco Tavares Proença Júnior
Organização de colecções, utilização de registos que o srº tinha deixado.
Actualmente, o trabalho não pode ser continuado..

No Museu de Aveiro..
Espólio tem que ser estudado e publicado. Mas nem tudo tem necessidade de ir para o museu – selecção do que interessa ao visitante.

A.C.F. Silva – Museu de Sanfins, Flup.

O exemplo de Sanfins – o Martins Sarmento não tinha bem noção do que estava a fazer.. – focinhos de cão, que no fim de contas eram fundos de ânfora.
Almeida Garrett disse que havia casas celtas no Norte de Portugal – e Sanfins passou a ser uma cidade celta.

O Castro de Ossela é a citânia da região.

Sanfins – importante para a região, representa a sua identidade.

É necessário modernizar o museu com dados da investigação..

João Tiago Tavares – Câmara Municipal de O. Azeméis

Partir duma notícia do JN “milhares de achados nas mãos dos arqueólogos”. – Ora a lei permite que os arqueólogos tenham as peças, para investigação, durante 5 anos.

O espólio é sempre património nacional. O arqueólogo funciona como fiel depositário.

E o dono do terreno não pode reclamar a posse dos objectos que forem encontrados no seu terreno – segundo jurista da Apa.

Destino das peças – Ipa – uma solução temporária ou organismo locais.
Se não vão para museus, e os depósitos de materiais são catacumbas..
Hipótese de reservas arqueológicas – não há referência na lei, mas foram apontados como locais de conservação e estudo dos espólios – garantindo a sua gestão. Sendo portanto necessárias instalações e pessoal.
Desempenham menos funções do que um museu, e podem funcionar como ponto de partida para uma estrutura mais complexa.

Assim, terminadas as intervenções, seguiu-se o período de debate..

Modelo positivo o de Castelo Branco – Catálogo, vídeo – tornar o museu menos “seca”.

Museus devem colaborar com autarquias e outros museus.

Reservas têm que ter ligações com instituições e devem ceder peças para outras exposições.

Assim sendo, seguiu-se a sessão de encerramento deste ciclo de três conferências..

Assinatura de protocolo entre o Museu Nacional de Arqueologia e a CMOAZ.

Apa – reconhece o sucesso do ciclo.

Presidente da CMOAZ, Ápio Assunção, afirma uma aposta na arqueologia para prevenir problemas futuros, tecendo também largos elogios ao arqueólogo da CM, João Tiago Tavares, afirmando que o valor humano é o maior capital que uma autarquia pode ter.

*Fim* ;)

Entretanto, numa pausa entre exames, talvez consiga fazer o meu balanço do ciclo..

*

Sem comentários: