O ano passado, falei da Maia.. de casos isolados como Ricardo Ricco, ou mais recentemente de Astarloza.
São casos isolados, e só acho que o ciclismo é uma das modalidades que mais acusa, porque é de facto, das que mais controla.
Se os critérios fossem tão restrito numa série de modalidades, metade dos heróis caiam.
No entanto, sempre que há uma análise positiva (e confirmada com a contra análise) a modalidade não sai beneficiada.
Multiplicam-se os comentários do fim da modalidade, das transmissões e das mentiras.. Ao que eu digo, não!
Inocência ou não, em 140 homens num pelotão, há 3 que acusam positivo. É mau, mas não vale a pena cair nesses exageros, como caíram as tvs alemãs com o caso Puerto e companhias limitadas..
A quem acompanha a modalidade.. aos que agora começam a pedalar.. os ídolos caem.. e os ciclistas mais experientes deviam ter a noção de que são um exemplo.. e quando recorrem a substâncias dopantes, sabem que o mais provável é serem apanhados, e desiludem quem aposta neles..
Quanto ao caso concreto que hoje conhecemos, a Liberty como equipa de ciclismo acaba (uma das mais importantes equipas nacionais), embora o patrocinador ainda não tenha decidido abandonar os patrocínios às provas velocipédicas..
A Volta a Portugal para já, ainda está na posse de Nuno Ribeiro, mas se a Epo se confirmar na contra-análise, o mais provável é ser David Blanco o vencedor da Volta a Portugal em bicicleta.
A confirma-se também, os ciclistas envolvidos podem ser suspensos até 2 anos.
O problema, é que se há culpados, também há inocentes.. e resta saber o que vai acontecer ao restante plantel e equipa técnica da equipa, entre os quais tinhamos Manuel Cardoso, campeão nacional de estrada, Vitor Rodrigues, corredor oliveirense, entre muitos outros nomes de sucesso.
Em risco, devem estar também as participações de Nuno Ribeiro (POR) e Hector Guerra (ESP) nos mundiais de estrada.
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