domingo, 28 de setembro de 2008
Arqueologia Perdida - CRIL
Bem, conteúdo de um e-mail recebido via Archport (uma lista de discussão em arqueologia..)
Eu diria.. Assustador.. e sim, parece que eventualmente a arqueologia está perdida.. mas..
"Comissão de Moradores de Santa Cruz de Benfica e da Damaia
www.cril-segura.com http://crilpelacidadania.blogspot.com
Comunicado - 25 de Setembro de 2008
"Altos responsáveis das Estradas de Portugal decidem negócios com empresas privadas sob o seu controlo"
(notícia Público de 6/09/2008 / veja em http://crilpelacidadania.blogspot.com/2008/09/currup.html )
Este foi o titulo de primeira página do Jornal Público de 6 de Setembro de 2008, onde são reveladas eventuais ligações de altos responsáveis da Estradas de Portugal a empresas que fazem estudos na área da arqueologia e ambiente.
Tendo em conta o facto das empresas eventualmente envolvidas nesta "tramóia" serem as mesmas que foram a concurso público, e as que desenvolveram os estudos na área da aqueologia e ambiente para a empresa Bento Pedroso, que acabou por ganhar a empreitada da CRIL, com um valor na ordem de mais de 16 milhões de euros em relação à proposta mais baixa, fizemos um pedido ao Sr. Procurador Geral da República no sentido de investigar se:
1. a adjudicação terá sido "viciada" de forma a favorecer estas empresas eventualmente controladas por altos responsáveis das Estradas de Portugal;
2. a credibilidade dos estudos técnicos desenvolvidos na área da arqueologia e do ambiente, e se estes correspondem ao investimento feito pelo erário público e defendem o Património e Interesse Público;
3. o Património Arqueológico conhecido (Aqueduto das Águas Livres) e o recentemente descoberto, está a ser devidamente salvaguadado;
Património Arqueológico
Estradas de Portugal inicialmente esconde características da descoberta
agora nega a própria descoberta
Relativamente à recente descoberta Arqueológica junto ao Aqueduto das Águas Livres, inicialmente as Estradas de Portugal, tentou esconder as verdadeiras características deste Património Arqueológico descoberto (veja relato dos acontecimentos em anexo), agora nega a própria existência da descoberta.
É de referir que os "autores" deste encobrimento, são as mesmas pessoas que estão eventualmente envolvidas nesta relação de "interesses" denunciada pelo Jornal Público.
No passado dia 11 de Setembro, o responsável das Estradas de Portugal pela empreitada da CRIL, engº José Luís Faleiro, vem públicamente num debate em directo na Antena 1, negar a existência desta descoberta.
Passamos a citar a declaração do José Luís Faleiro na Antena 1 quando questionado pela jornalista Teresa Quintela:
Pergunta da jornalista:
"Sr. Engº, é possível que se se chegar à conclusão que este Património Arqueológico encontrado fôr de alguma importância que venha a ver aqui alguma alteração?
Resposta do engº José Luís Faleiro:
"...todo o Património Arqueológico que tem sido encontrado na CRIL estava previsto no seu projecto, e por isso não temos até à data encontrado nada que não fosse previsto, e tudo aquilo que está a ser feito está a ser executado de acordo com o previsto..."
(veja no site www.cril-segura .com a gravação do debate. As declarações acima mencionadas encontram-se entre o minuto 15:58 e 16:17)
Sabendo que esta obra é de extrema importância para o Sr. Primeiro Ministro em termos eleitorais, tendo inclusivé sido introduzida uma clásula no contrato de adjudicação que antecipa o prazo de obra de 700 para 670 dias, de forma a esta estar concluída em Setembro de 2009 (um mês antes das eleições), não nos surpreende que qualquer "empecilho" que possa atrasar a obra e ponha em causa a data prevista para conclusão da obra , nomeadamemte o nosso Património Arqueológico, possa vir a ser desvalorizado.
Se queremos um País melhor, todos temos o dever de participar mais activamente na denúncia do que está mal e procurar melhores soluções no sentido do verdadeiro Interesse Público.
Divulgue este escândalo.
Divulgue o nosso site e blog.
Melhores cumprimentos
www.cril-segura.com
************************************************************************************
Descoberta Arqueológica junto ao Aqueduto das Águas Livres / relato dos acontecimentos:
Início mês de Junho
Chega-nos informações de que no decorrer das obras da CRIL, quando estavam a ser feitas escavações junto à parede do Aqueduto das Águas Livres na zona da Buraca, é descoberta uma Galeria "pegada" ao Aqueduto, com cerca de 50 metros, até à data desconhecida. Esta galeria situa-se a uma cota mais baixa que o Aqueduto das Águas Livres.
A máquina escavadora abriu um buraco sensívelmente a meio desta galeria, tendo ficado uma abertura para cada um dos lados.
23 de Junho de 2008
É nos fornecida informação relativa à Galeria, que nos permite perceber tratar-se de um elemento com valor Patrimonial e com aspectos merecedores de averiguação em termos arqueológicos e do ponto de vista histórico.
Descrição da Galeria:
Tem perto de 1.90m de altura e 70cm de largura, termina do lado poente numa parede vermelha aparentemente de "lama vulcânica", e do lado nascente numa parede antiga (confirmada essa antiguidade pela formação química calcária que a recobre) onde na parte inferior existe uma estrutura hidráulica em pedra com perto de 60cm quadrados, em actividade, onde é captada água através de fissuras.
24 de Junho de 2008
Na sequência destes dados e de várias informações que chegaram à Comissão de Moradores do eventual aparecimento de estruturas de valor Patrimonial que podiam estar a ser negligenciadas, enviámos cartas à C. M. de Lisboa; C. M. da Amadora, Igespar e EP, no sentido de fazerem um fiscalização da obra.
Na carta dirigida ao EP, solicitámos uma reunião e uma visita à obra de forma a podermos verificar como estava a ser preservado o Património Arqueológico presente no local.
10 de Julho de 2008 - Reunião no estaleiro da obra
Nesta reunião estiveram presentes:
Dr. Carlos Ramos - responsável do EP da área da Arqueologia
Arqueóloga Suzana Santos - responsável pela fiscalização na área da Arqueologia ao serviço da GIBB
Dr. José Correia - IGESPAR - comissão acompanhamento da obra.
Engº Pedro Carmona - EP - coordenador da empreitada da CRIL
- grupo de Arqueólogos da Geoarque...
- Comissão de moradores, acompanhada com a presença do Arquitecto Filipe Lopes da ORPRUB.
Nesta reunião, por razões óbvias, não revelámos o conhecimento que tinhamos relativamente à Galeria que tinha sido descoberta e às características da mesma.
Questionámos os vários responsáveis presentes na reunião, o que estava a ser feito em relação à preservação do Património, e se tinha sido entretanto encontrado algo de novo.
Em resposta às nossas questões, foi-nos transmitido pelo Dr. Carlos Ramos e pela Arqueóloga Suzana Santos que tinham efectivamente, na altura das escavações, encontrado uma galeria pegada ao Aqueduto das Águas Livres que desconheciam, mas que não tinha grande valor Patrimonial, tratando-se de uma estrutura sem qualquer ligação ao Aqueduto das Águas Livres e sem qualquer actividade.
A descrição que nos fizeram desta estrutura foi a seguinte:
Uma galeria com cerca de 50 metros, em que do lado poente termina numa parede de rocha e do lado nascente numa parede selada de tijolo presumívelmente construída nos anos 60. Foi-nos referido também que esta parede dava ao interior da Mãe de Água.
Na mesma reunião disseram-nos que podíamos ficar descansados quanto à possibilidade de existir naquela zona qualquer valor Patrimonial, pois tinham acabado as sondagens precisamente no dia anterior (9 de Julho), e nada fora detectado.
A seguir à reunião fizemos uma visita ao local, mas por "questões de segurança" não nos foi permitido chegar perto da Galeria.
Após esta ocultação e descrição falsa das características da Galeria, sem revelar o que conhecíamos, fizemos um contacto telefónico posteriormente (dia 16 de Julho) com o responsável do EP, Dr. Carlos Ramos, que tinha ficado de nos enviar algumas fotos da Galeria, e que nos disse, que agora não era possível, talvez dentro de duas semanas.
Dado o facto de não termos as ditas fotos, e no sentido de fazermos uma comunicação aos moradores a tranquilizá-los quanto à preservação do Património, pedi ao Dr. Carlos Ramos, para me fazer novamente uma descrição da dita Galeria. A descrição que fez correspondeu mais uma vez à que nos tinha sido dada na reunião.
Perante a gravidade da situação, e o facto de possívelmente o responsável do IGESPAR, Dr. José Correia, também lhe estar a ser ocultada / falseada informação, solicitámos uma reunião no IGESPAR com este responsável, que se efectuou no dia 17 de Julho, no sentido de confirmar se este estava também a ser conivente com esta farsa.
Nessa reunião, e antes de revelarmos as provas que possuíamos, pedimos uma vez mais uma descrição da Galeria. O Dr. José Correia, fez a mesma descrição que tinha sido dada na reunião de 10 de Julho.
De seguida, mostrámos as fotos das características verdadeiras da Galeria que comprovam a ocultação / falsidade da descrição que nos foi dada da Galeria.
O Dr. José Correia do IGESPAR, comprovou desconhecer por completo as verdadeiras características da Galeria, e mostrou-se preocupado pelo facto de lhe estarem a ocultar esta informação.
Após contactos vários que fizemos com Arqueólogos, foi-nos referida a importância desta Galeria, e da sua avaliação, tanto no sentido do seu valor Arquitectónico, assim como do ponto de vista Histórico.
Aliás esta galeria pelas suas características coloca várias questões que devem ser esclarecidas, o que está a suscitar a curiosidade deste grupo de técnicos, nomeadamente no que tem a ver com o Aqueduto Romano."
Bem.. isto levanta uma série de problemas.. mas que não vou ser eu a discutir.. cada um conclua o que quiser :)
Mais uma reflexão de arqueologia perdida, mas que não tava prevista..
E é este o estado da nação..
Eu diria.. Assustador.. e sim, parece que eventualmente a arqueologia está perdida.. mas..
"Comissão de Moradores de Santa Cruz de Benfica e da Damaia
www.cril-segura.com http://crilpelacidadania.blogspot.com
Comunicado - 25 de Setembro de 2008
"Altos responsáveis das Estradas de Portugal decidem negócios com empresas privadas sob o seu controlo"
(notícia Público de 6/09/2008 / veja em http://crilpelacidadania.blogspot.com/2008/09/currup.html )
Este foi o titulo de primeira página do Jornal Público de 6 de Setembro de 2008, onde são reveladas eventuais ligações de altos responsáveis da Estradas de Portugal a empresas que fazem estudos na área da arqueologia e ambiente.
Tendo em conta o facto das empresas eventualmente envolvidas nesta "tramóia" serem as mesmas que foram a concurso público, e as que desenvolveram os estudos na área da aqueologia e ambiente para a empresa Bento Pedroso, que acabou por ganhar a empreitada da CRIL, com um valor na ordem de mais de 16 milhões de euros em relação à proposta mais baixa, fizemos um pedido ao Sr. Procurador Geral da República no sentido de investigar se:
1. a adjudicação terá sido "viciada" de forma a favorecer estas empresas eventualmente controladas por altos responsáveis das Estradas de Portugal;
2. a credibilidade dos estudos técnicos desenvolvidos na área da arqueologia e do ambiente, e se estes correspondem ao investimento feito pelo erário público e defendem o Património e Interesse Público;
3. o Património Arqueológico conhecido (Aqueduto das Águas Livres) e o recentemente descoberto, está a ser devidamente salvaguadado;
Património Arqueológico
Estradas de Portugal inicialmente esconde características da descoberta
agora nega a própria descoberta
Relativamente à recente descoberta Arqueológica junto ao Aqueduto das Águas Livres, inicialmente as Estradas de Portugal, tentou esconder as verdadeiras características deste Património Arqueológico descoberto (veja relato dos acontecimentos em anexo), agora nega a própria existência da descoberta.
É de referir que os "autores" deste encobrimento, são as mesmas pessoas que estão eventualmente envolvidas nesta relação de "interesses" denunciada pelo Jornal Público.
No passado dia 11 de Setembro, o responsável das Estradas de Portugal pela empreitada da CRIL, engº José Luís Faleiro, vem públicamente num debate em directo na Antena 1, negar a existência desta descoberta.
Passamos a citar a declaração do José Luís Faleiro na Antena 1 quando questionado pela jornalista Teresa Quintela:
Pergunta da jornalista:
"Sr. Engº, é possível que se se chegar à conclusão que este Património Arqueológico encontrado fôr de alguma importância que venha a ver aqui alguma alteração?
Resposta do engº José Luís Faleiro:
"...todo o Património Arqueológico que tem sido encontrado na CRIL estava previsto no seu projecto, e por isso não temos até à data encontrado nada que não fosse previsto, e tudo aquilo que está a ser feito está a ser executado de acordo com o previsto..."
(veja no site www.cril-segura .com a gravação do debate. As declarações acima mencionadas encontram-se entre o minuto 15:58 e 16:17)
Sabendo que esta obra é de extrema importância para o Sr. Primeiro Ministro em termos eleitorais, tendo inclusivé sido introduzida uma clásula no contrato de adjudicação que antecipa o prazo de obra de 700 para 670 dias, de forma a esta estar concluída em Setembro de 2009 (um mês antes das eleições), não nos surpreende que qualquer "empecilho" que possa atrasar a obra e ponha em causa a data prevista para conclusão da obra , nomeadamemte o nosso Património Arqueológico, possa vir a ser desvalorizado.
Se queremos um País melhor, todos temos o dever de participar mais activamente na denúncia do que está mal e procurar melhores soluções no sentido do verdadeiro Interesse Público.
Divulgue este escândalo.
Divulgue o nosso site e blog.
Melhores cumprimentos
www.cril-segura.com
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Descoberta Arqueológica junto ao Aqueduto das Águas Livres / relato dos acontecimentos:
Início mês de Junho
Chega-nos informações de que no decorrer das obras da CRIL, quando estavam a ser feitas escavações junto à parede do Aqueduto das Águas Livres na zona da Buraca, é descoberta uma Galeria "pegada" ao Aqueduto, com cerca de 50 metros, até à data desconhecida. Esta galeria situa-se a uma cota mais baixa que o Aqueduto das Águas Livres.
A máquina escavadora abriu um buraco sensívelmente a meio desta galeria, tendo ficado uma abertura para cada um dos lados.
23 de Junho de 2008
É nos fornecida informação relativa à Galeria, que nos permite perceber tratar-se de um elemento com valor Patrimonial e com aspectos merecedores de averiguação em termos arqueológicos e do ponto de vista histórico.
Descrição da Galeria:
Tem perto de 1.90m de altura e 70cm de largura, termina do lado poente numa parede vermelha aparentemente de "lama vulcânica", e do lado nascente numa parede antiga (confirmada essa antiguidade pela formação química calcária que a recobre) onde na parte inferior existe uma estrutura hidráulica em pedra com perto de 60cm quadrados, em actividade, onde é captada água através de fissuras.
24 de Junho de 2008
Na sequência destes dados e de várias informações que chegaram à Comissão de Moradores do eventual aparecimento de estruturas de valor Patrimonial que podiam estar a ser negligenciadas, enviámos cartas à C. M. de Lisboa; C. M. da Amadora, Igespar e EP, no sentido de fazerem um fiscalização da obra.
Na carta dirigida ao EP, solicitámos uma reunião e uma visita à obra de forma a podermos verificar como estava a ser preservado o Património Arqueológico presente no local.
10 de Julho de 2008 - Reunião no estaleiro da obra
Nesta reunião estiveram presentes:
Dr. Carlos Ramos - responsável do EP da área da Arqueologia
Arqueóloga Suzana Santos - responsável pela fiscalização na área da Arqueologia ao serviço da GIBB
Dr. José Correia - IGESPAR - comissão acompanhamento da obra.
Engº Pedro Carmona - EP - coordenador da empreitada da CRIL
- grupo de Arqueólogos da Geoarque...
- Comissão de moradores, acompanhada com a presença do Arquitecto Filipe Lopes da ORPRUB.
Nesta reunião, por razões óbvias, não revelámos o conhecimento que tinhamos relativamente à Galeria que tinha sido descoberta e às características da mesma.
Questionámos os vários responsáveis presentes na reunião, o que estava a ser feito em relação à preservação do Património, e se tinha sido entretanto encontrado algo de novo.
Em resposta às nossas questões, foi-nos transmitido pelo Dr. Carlos Ramos e pela Arqueóloga Suzana Santos que tinham efectivamente, na altura das escavações, encontrado uma galeria pegada ao Aqueduto das Águas Livres que desconheciam, mas que não tinha grande valor Patrimonial, tratando-se de uma estrutura sem qualquer ligação ao Aqueduto das Águas Livres e sem qualquer actividade.
A descrição que nos fizeram desta estrutura foi a seguinte:
Uma galeria com cerca de 50 metros, em que do lado poente termina numa parede de rocha e do lado nascente numa parede selada de tijolo presumívelmente construída nos anos 60. Foi-nos referido também que esta parede dava ao interior da Mãe de Água.
Na mesma reunião disseram-nos que podíamos ficar descansados quanto à possibilidade de existir naquela zona qualquer valor Patrimonial, pois tinham acabado as sondagens precisamente no dia anterior (9 de Julho), e nada fora detectado.
A seguir à reunião fizemos uma visita ao local, mas por "questões de segurança" não nos foi permitido chegar perto da Galeria.
Após esta ocultação e descrição falsa das características da Galeria, sem revelar o que conhecíamos, fizemos um contacto telefónico posteriormente (dia 16 de Julho) com o responsável do EP, Dr. Carlos Ramos, que tinha ficado de nos enviar algumas fotos da Galeria, e que nos disse, que agora não era possível, talvez dentro de duas semanas.
Dado o facto de não termos as ditas fotos, e no sentido de fazermos uma comunicação aos moradores a tranquilizá-los quanto à preservação do Património, pedi ao Dr. Carlos Ramos, para me fazer novamente uma descrição da dita Galeria. A descrição que fez correspondeu mais uma vez à que nos tinha sido dada na reunião.
Perante a gravidade da situação, e o facto de possívelmente o responsável do IGESPAR, Dr. José Correia, também lhe estar a ser ocultada / falseada informação, solicitámos uma reunião no IGESPAR com este responsável, que se efectuou no dia 17 de Julho, no sentido de confirmar se este estava também a ser conivente com esta farsa.
Nessa reunião, e antes de revelarmos as provas que possuíamos, pedimos uma vez mais uma descrição da Galeria. O Dr. José Correia, fez a mesma descrição que tinha sido dada na reunião de 10 de Julho.
De seguida, mostrámos as fotos das características verdadeiras da Galeria que comprovam a ocultação / falsidade da descrição que nos foi dada da Galeria.
O Dr. José Correia do IGESPAR, comprovou desconhecer por completo as verdadeiras características da Galeria, e mostrou-se preocupado pelo facto de lhe estarem a ocultar esta informação.
Após contactos vários que fizemos com Arqueólogos, foi-nos referida a importância desta Galeria, e da sua avaliação, tanto no sentido do seu valor Arquitectónico, assim como do ponto de vista Histórico.
Aliás esta galeria pelas suas características coloca várias questões que devem ser esclarecidas, o que está a suscitar a curiosidade deste grupo de técnicos, nomeadamente no que tem a ver com o Aqueduto Romano."
Bem.. isto levanta uma série de problemas.. mas que não vou ser eu a discutir.. cada um conclua o que quiser :)
Mais uma reflexão de arqueologia perdida, mas que não tava prevista..
E é este o estado da nação..
sábado, 27 de setembro de 2008
Reflexão perdida - Arqueologia
Castanheiro do Vento, 2008
Pois bem.. hoje vamos discutir um problema da nação, ou vai daí.. que talvez não..
O problema da arqueologia perdida..
Vários seriam os pontos a focar.. no entanto, a ideia e concentrarmo-nos apenas na questão do ensino em arqueologia.. um sector que eu diria, claramente perdido e quase sem possível solução ou melhoramento..
Bem.. semi-ignoremos as questões empresariais, autárquicas, dos srs engenheiros, srs ministros, ministérios e políticos, os blogs anónimos e as suspeitas de corrupção..
Assim sendo como anda o ensino arqueológico em Portugal?
Eu diria que mal.. ahahha.. todavia.. veremos..
“José Sócrates vai hoje apresentar mais uma escola do futuro” (Jornal da Tarde, RTP1, 26/09/08)
Pois é, temos crianças que não sabem ler a aprender inglês, temos as mesmas crianças com facilidades e vantagens na aquisição de computadores e internet..
Curioso.. mas isto não se passa no ensino superior! :o
Bem.. entretanto, há dinheiro pra muita coisa, mas o ensino superior não é uma delas..
Se analisarmos o ensino em Portugal, o importante é formar pessoas, não dizer e demonstrar que têm conhecimentos pra possuir tal diploma… Novas Oportunidades… etc, etc.. As estatísticas dizem que somos cultos e que temos cursos e habilitações..
Ora, aí reside a essência do ensino em Portugal – nas estatísticas.
Mas isso daria pano pra mangas.. exames, exames e exames, etc, etc, etc.
Mas voltemos concretamente às universidades.. consta que o orçamento de estado dedicou mais algum dinheiro ao Min da Ciência e Ensino Superior…
Mas também é verdade que já vimos o reitor da UL dizer que pode não ter dinheiro para assegurar o ano lectivo até ao fim..
Enfim..
Focando-nos, agora, no ensino da arqueologia por si só.. Vemos que Minho, Porto, Lisboa, Algarve têm licenciaturas na área.. Tomar e o IPT também possuem tal coisa.. E.. temos ainda.. a Escola profissional de Arqueologia do Marco de Canaveses.. formando então técnicos de arqueologia, conferindo-lhes um grau de habilitações do 12º ano..
Ora, todavia, e agora com o fantástico tratado de Bolonha.. o grau que uma licenciatura confere na carreira arqueológica é o de técnico, e não o de arqueólogo..
Ora.. entre técnicos teóricos e técnicos práticos, o que será mais útil num mercado de trabalho tão confuso como este?
Entretanto, também é bom não esquecer que as propinas pagas por uma licenciatura – cerca de 1000 € por ano, não devem ser bem as mesmas pagas numa esc profissional que confere o 12º ano…
Porantanto… pagar mais, saber teoria mas não prática.. um problema a resolver?
Focando-nos na UP, devemos ter em conta que as infra-estruturas do edificio são insuficientes para este tipo de ensino (desta ciência, e de acordo com Bolonha genuíno..)
Bolonha pressupõe licenciaturas com três anos, facilitando o acesso a mestrado, de dois anos, que confere o grau de arqueólogo (permitindo a direcção de uma escavação) e com propinas consideravelmente superiores…
O que daqui se depreende, a meu ver, é que podemos ser licenciados, em menos tempo, mas.. tendo em conta que isso não serve pra nada.. vamos ser mestres (quem quiser) e acabamos por pagar mais, pra ser o mesmo que os anteriores licenciados…
Mas.. temos mais qualificações: somos mestres.. portanto portugueses cultos, jovens e dinâmicos..
Ora.. um dos problemas ou diria restrições dos mestrados são as vagas.. tendo em conta 40 pra licenciatura (actualmente 35) e apenas 20 para mestrado.. não dá pra todos… mas seriam vagas suficientes, tendo em conta que nem toda a gente se quer meter nisso? Bem.. nunca o saberemos..
Com Bolonha, a Flup considerou que os alunos de veriam ser obrigados a comparecer em pelo menos 75% das aulas… o que levanta novamente severos problemas…
40 alunos numa sala de aula (sabendo que há cursos com número de vagas ainda maior), onde há salas pra tanta gente? Resposta óbvia: não há…
Outro problema que se levanta.. Bolonha no seu ideal perfeito pretendia uma avaliação contínua… e não exames.. orientação tutorial.. E será isso possível com tanta gente? Bem.. não me parece..
Assim sendo, a essência de Bolonha passa a praticar-se apenas no âmbito burocrático e nada mais…
Aparentemente poderiam avançar com uma redução no nº de vagas pra permitir esse tipo de ensino..
Mas.. era mau pra economia.. ora.. – alunos, - proprinas… e depois ninguém assegurava os ordenados dos professores.. e isso era chato..
Portanto, outra opção.. criar + turmas, com – alunos..
Problema:
+ turmas, + salas : não há
+ turmas, + professores, + € : não há
Portanto, fica tudo em água de bacalhau…
Depois, outro problema concreto são os planos de estudo..
Um arqueólogo, tecnicamente, tem que possuir conhecimentos “de tudo um pouco”, na medida em que, num acompanhamento arqueológico, não pode esperar que se localizem apenas objectos de determinada época.. portanto, temos que estar preparados para ver de tudo.. o que implica uma formação que contemple, com algum grau de desenvolvimento, todas as épocas..
1 – métodos de laboratório antes de se saber o que se pode recolher e como se deve fazer.. (começar pelo fim portanto..) e tudo isto fora de um laboratório..
2 – métodos de campo, numa sala de aula.. aí, aprende-se como se escava.. E como se orientar com uma bússola..
3 – possibilidade de se ser arqueólogo sem nunca se ter participado numa escavação..
Isto, porque somos obrigados a ir às aulas.. o que impede, de todo um ensino prático ou parcialmente pratico nesta ciência bela e amarela..
4 – ter alta idade média sem ter história de Roma – o que deixa um docente assustado..
5 – em arqueologia clássica, aprender urbanismo e arquitectura.. (apenas..)
6- professores assustados quando se apercebem que os seus alunos deviam conhecer uma das mais básicas bibliografias sobre arqueologia portuguesa e não a conhecem (porque ninguém lhes falou disso antes..)
7- quando numa série infinita de cadeiras opcionais, os alunos se deparam com inúmeros problemas de opcionais – e aí percebe-se que a designação devia ser “opcionais obrigatórias” ou “opcionais sem grande opção”..
E.. enquanto se passa tudo isto, há comentários do “nunca vão ser arqueólogos ou trabalhar em arqueologia”.. ou “se não sabem latim.. dediquem-se a pré história (em que não se escreve) ou a contemporânea (em que a escrita é igual à vossa)”
E assim vamos vivendo.. e é este o mundo perdido da arqueologia..é este o estado da nação e do ensino desta ciência.. O que haveria ainda mais pra acrescentar aqui.. enfim..
O mundo tá perdido..
Pois bem.. hoje vamos discutir um problema da nação, ou vai daí.. que talvez não..
O problema da arqueologia perdida..
Vários seriam os pontos a focar.. no entanto, a ideia e concentrarmo-nos apenas na questão do ensino em arqueologia.. um sector que eu diria, claramente perdido e quase sem possível solução ou melhoramento..
Bem.. semi-ignoremos as questões empresariais, autárquicas, dos srs engenheiros, srs ministros, ministérios e políticos, os blogs anónimos e as suspeitas de corrupção..
Assim sendo como anda o ensino arqueológico em Portugal?
Eu diria que mal.. ahahha.. todavia.. veremos..
“José Sócrates vai hoje apresentar mais uma escola do futuro” (Jornal da Tarde, RTP1, 26/09/08)
Pois é, temos crianças que não sabem ler a aprender inglês, temos as mesmas crianças com facilidades e vantagens na aquisição de computadores e internet..
Curioso.. mas isto não se passa no ensino superior! :o
Bem.. entretanto, há dinheiro pra muita coisa, mas o ensino superior não é uma delas..
Se analisarmos o ensino em Portugal, o importante é formar pessoas, não dizer e demonstrar que têm conhecimentos pra possuir tal diploma… Novas Oportunidades… etc, etc.. As estatísticas dizem que somos cultos e que temos cursos e habilitações..
Ora, aí reside a essência do ensino em Portugal – nas estatísticas.
Mas isso daria pano pra mangas.. exames, exames e exames, etc, etc, etc.
Mas voltemos concretamente às universidades.. consta que o orçamento de estado dedicou mais algum dinheiro ao Min da Ciência e Ensino Superior…
Mas também é verdade que já vimos o reitor da UL dizer que pode não ter dinheiro para assegurar o ano lectivo até ao fim..
Enfim..
Focando-nos, agora, no ensino da arqueologia por si só.. Vemos que Minho, Porto, Lisboa, Algarve têm licenciaturas na área.. Tomar e o IPT também possuem tal coisa.. E.. temos ainda.. a Escola profissional de Arqueologia do Marco de Canaveses.. formando então técnicos de arqueologia, conferindo-lhes um grau de habilitações do 12º ano..
Ora, todavia, e agora com o fantástico tratado de Bolonha.. o grau que uma licenciatura confere na carreira arqueológica é o de técnico, e não o de arqueólogo..
Ora.. entre técnicos teóricos e técnicos práticos, o que será mais útil num mercado de trabalho tão confuso como este?
Entretanto, também é bom não esquecer que as propinas pagas por uma licenciatura – cerca de 1000 € por ano, não devem ser bem as mesmas pagas numa esc profissional que confere o 12º ano…
Porantanto… pagar mais, saber teoria mas não prática.. um problema a resolver?
Focando-nos na UP, devemos ter em conta que as infra-estruturas do edificio são insuficientes para este tipo de ensino (desta ciência, e de acordo com Bolonha genuíno..)
Bolonha pressupõe licenciaturas com três anos, facilitando o acesso a mestrado, de dois anos, que confere o grau de arqueólogo (permitindo a direcção de uma escavação) e com propinas consideravelmente superiores…
O que daqui se depreende, a meu ver, é que podemos ser licenciados, em menos tempo, mas.. tendo em conta que isso não serve pra nada.. vamos ser mestres (quem quiser) e acabamos por pagar mais, pra ser o mesmo que os anteriores licenciados…
Mas.. temos mais qualificações: somos mestres.. portanto portugueses cultos, jovens e dinâmicos..
Ora.. um dos problemas ou diria restrições dos mestrados são as vagas.. tendo em conta 40 pra licenciatura (actualmente 35) e apenas 20 para mestrado.. não dá pra todos… mas seriam vagas suficientes, tendo em conta que nem toda a gente se quer meter nisso? Bem.. nunca o saberemos..
Com Bolonha, a Flup considerou que os alunos de veriam ser obrigados a comparecer em pelo menos 75% das aulas… o que levanta novamente severos problemas…
40 alunos numa sala de aula (sabendo que há cursos com número de vagas ainda maior), onde há salas pra tanta gente? Resposta óbvia: não há…
Outro problema que se levanta.. Bolonha no seu ideal perfeito pretendia uma avaliação contínua… e não exames.. orientação tutorial.. E será isso possível com tanta gente? Bem.. não me parece..
Assim sendo, a essência de Bolonha passa a praticar-se apenas no âmbito burocrático e nada mais…
Aparentemente poderiam avançar com uma redução no nº de vagas pra permitir esse tipo de ensino..
Mas.. era mau pra economia.. ora.. – alunos, - proprinas… e depois ninguém assegurava os ordenados dos professores.. e isso era chato..
Portanto, outra opção.. criar + turmas, com – alunos..
Problema:
+ turmas, + salas : não há
+ turmas, + professores, + € : não há
Portanto, fica tudo em água de bacalhau…
Depois, outro problema concreto são os planos de estudo..
Um arqueólogo, tecnicamente, tem que possuir conhecimentos “de tudo um pouco”, na medida em que, num acompanhamento arqueológico, não pode esperar que se localizem apenas objectos de determinada época.. portanto, temos que estar preparados para ver de tudo.. o que implica uma formação que contemple, com algum grau de desenvolvimento, todas as épocas..
1 – métodos de laboratório antes de se saber o que se pode recolher e como se deve fazer.. (começar pelo fim portanto..) e tudo isto fora de um laboratório..
2 – métodos de campo, numa sala de aula.. aí, aprende-se como se escava.. E como se orientar com uma bússola..
3 – possibilidade de se ser arqueólogo sem nunca se ter participado numa escavação..
Isto, porque somos obrigados a ir às aulas.. o que impede, de todo um ensino prático ou parcialmente pratico nesta ciência bela e amarela..
4 – ter alta idade média sem ter história de Roma – o que deixa um docente assustado..
5 – em arqueologia clássica, aprender urbanismo e arquitectura.. (apenas..)
6- professores assustados quando se apercebem que os seus alunos deviam conhecer uma das mais básicas bibliografias sobre arqueologia portuguesa e não a conhecem (porque ninguém lhes falou disso antes..)
7- quando numa série infinita de cadeiras opcionais, os alunos se deparam com inúmeros problemas de opcionais – e aí percebe-se que a designação devia ser “opcionais obrigatórias” ou “opcionais sem grande opção”..
E.. enquanto se passa tudo isto, há comentários do “nunca vão ser arqueólogos ou trabalhar em arqueologia”.. ou “se não sabem latim.. dediquem-se a pré história (em que não se escreve) ou a contemporânea (em que a escrita é igual à vossa)”
E assim vamos vivendo.. e é este o mundo perdido da arqueologia..é este o estado da nação e do ensino desta ciência.. O que haveria ainda mais pra acrescentar aqui.. enfim..
O mundo tá perdido..
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Ciclismo Perdido
Pois bem.. depois de longos e tristes anos de ausência..
Regresso eu com novidades velocipédicamente perdidas..
Ora.. no entretanto.. acabou a Vuelta a Espanha.. em que Alberto Contador se sagrou vencedor e.. Sergio Paulinho terminou na 26ª posição..
Assim.. Contador tornou-se num dos poucos ciclistas a vencer as três grandes voltas.. Giro, Tour e Vuelta.. em dois anos.. :p
Bem.. no entretanto Armstrong anunciou o seu regresso à modalidade.. e.. amanhã saberemos em que equipa correrá.. mas.. se for pra Astana, sai o Contador.. ui ui
Entretanto Portugal sagrou-se vencedor da Taça das Nações (Sub-23).
Neste momento decorrem em Itália os Mundiais de ciclismo.. hoje com a prova de crono de sub 23, sendo que Rui Costa foi 8º e Vitor Rodrigues 46º..
No entretanto a Ana doida varrida já partiu na sua missão de paz para o país da máfia.. e lamento, mas não sei escrever em italianoide portanto fiquemo-nos por aqui.. ahah
:)* e não tarda é Natal..
Regresso eu com novidades velocipédicamente perdidas..
Ora.. no entretanto.. acabou a Vuelta a Espanha.. em que Alberto Contador se sagrou vencedor e.. Sergio Paulinho terminou na 26ª posição..
Assim.. Contador tornou-se num dos poucos ciclistas a vencer as três grandes voltas.. Giro, Tour e Vuelta.. em dois anos.. :p
Bem.. no entretanto Armstrong anunciou o seu regresso à modalidade.. e.. amanhã saberemos em que equipa correrá.. mas.. se for pra Astana, sai o Contador.. ui ui
Entretanto Portugal sagrou-se vencedor da Taça das Nações (Sub-23).
Neste momento decorrem em Itália os Mundiais de ciclismo.. hoje com a prova de crono de sub 23, sendo que Rui Costa foi 8º e Vitor Rodrigues 46º..
No entretanto a Ana doida varrida já partiu na sua missão de paz para o país da máfia.. e lamento, mas não sei escrever em italianoide portanto fiquemo-nos por aqui.. ahah
:)* e não tarda é Natal..
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Música perdidamente perdida
http://www.youtube.com/watch?v=2Pp38SR1lMU
Limp Bizkit - Behind Blue Eyes
No one knows what it's like
To be the bad man
To be the sad man
Behind blue eyes
And no one knows
What it's like to be hated
To be fated to telling only lies
[Chorus:]
But my dreams they aren't as empty
As my conscience seems to be
I have hours, only lonely
My love is vengeance
That's never free
No one knows what its like
To feel these feelings
Like i do, and i blame you!
No one bites back as hard
On their anger
None of my pain and woe
Can show through
[Chorus]
Discover l.i.m.p. say it [x4]
No one knows what its like
To be mistreated, to be defeated
Behind blue eyes
No one knows how to say
That they're sorry and don't worry
I'm not telling lies
[Chorus]
No one knows what its like
To be the bad man, to be the sad man
Behind blue eyes.
Limp Bizkit - Behind Blue Eyes
No one knows what it's like
To be the bad man
To be the sad man
Behind blue eyes
And no one knows
What it's like to be hated
To be fated to telling only lies
[Chorus:]
But my dreams they aren't as empty
As my conscience seems to be
I have hours, only lonely
My love is vengeance
That's never free
No one knows what its like
To feel these feelings
Like i do, and i blame you!
No one bites back as hard
On their anger
None of my pain and woe
Can show through
[Chorus]
Discover l.i.m.p. say it [x4]
No one knows what its like
To be mistreated, to be defeated
Behind blue eyes
No one knows how to say
That they're sorry and don't worry
I'm not telling lies
[Chorus]
No one knows what its like
To be the bad man, to be the sad man
Behind blue eyes.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
O perfeito local.. para o engate perdido
Ahaha
Ora bem.. a reflexão de hoje.. é sobre a coisa mais intensamente perdida à face da terra: O engate!
Ora.. perguntam-se vocês.. para engatar.. é preciso haver um local ideal.. Numa saída com amigos, quem sabe talvez num shopping, na rua..
Mas não, meus amigos, há um local ideal para isso acontecer.. e esse local é, nada mais nada menos do que.. qualquer meio de transporte público..
Metro, comboio, autocarro.. qualquer um serve..
E, em que me baseio para dizer isto? Nada mais nada menos do que em acontecimentos verídicos ahha que não podem ser descritos..
Mas meus amigos, acreditem.. o local ideal é mesmo o transporte público!
PS - também faz bem ao ambiente ahahahha
Ora bem.. a reflexão de hoje.. é sobre a coisa mais intensamente perdida à face da terra: O engate!
Ora.. perguntam-se vocês.. para engatar.. é preciso haver um local ideal.. Numa saída com amigos, quem sabe talvez num shopping, na rua..
Mas não, meus amigos, há um local ideal para isso acontecer.. e esse local é, nada mais nada menos do que.. qualquer meio de transporte público..
Metro, comboio, autocarro.. qualquer um serve..
E, em que me baseio para dizer isto? Nada mais nada menos do que em acontecimentos verídicos ahha que não podem ser descritos..
Mas meus amigos, acreditem.. o local ideal é mesmo o transporte público!
PS - também faz bem ao ambiente ahahahha
Poesia perdida.. ou.. qualquer outra coisa
O fogo consome-se,
O fogo consome-nos...
Porque somos consumidos...
E destruídos...
Porque deixa provas,
Marcas e vestígios...
Porque causa feridas...
E atrai abismos...
Os abismos fascinam..
Os abismos desafiam..
E por lá ficamos..
E por lá caímos..
Ficam as marcas..
Ficam as feridas..
Feridas que só Tu curas..
Sim, Tu!
Tu meu amigo, irmão, paixão..
Sejas tu quem fores..
É por ti que espero..
É a ti que quero..
A solidão não é solução..
Mas a união é confusão...
E então?!
O fogo consome-nos...
Porque somos consumidos...
E destruídos...
Porque deixa provas,
Marcas e vestígios...
Porque causa feridas...
E atrai abismos...
Os abismos fascinam..
Os abismos desafiam..
E por lá ficamos..
E por lá caímos..
Ficam as marcas..
Ficam as feridas..
Feridas que só Tu curas..
Sim, Tu!
Tu meu amigo, irmão, paixão..
Sejas tu quem fores..
É por ti que espero..
É a ti que quero..
A solidão não é solução..
Mas a união é confusão...
E então?!
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Música perdidamente perdida
http://www.youtube.com/watch?v=vQOYCXKfpt4
Red Hot Chili Peppers - Under The Bridge
Sometimes I feel like I don't have a partner
Sometimes I feel like my only friend
Is the city I live in, the city of angels
Lonely as I am, together we cry
I drive on her streets 'cause she's my companion
I walk through her hills cause she knows who I am
She sees my good deeds and she kisses me windy
I'll never worry, now that is a lie
I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
It's hard to believe that there's nobody out there
It's hard to believe that I'm all alone
At least I have her love, the city she loves me
Lonely as I am, together we cry
I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
Under the bridge downtown
Is where I drew some blood
Under the bridge downtown
I could not get enough
Under the bridge downtown
Forgot about my love
Under the bridge downtown
I gave my life away
Red Hot Chili Peppers - Under The Bridge
Sometimes I feel like I don't have a partner
Sometimes I feel like my only friend
Is the city I live in, the city of angels
Lonely as I am, together we cry
I drive on her streets 'cause she's my companion
I walk through her hills cause she knows who I am
She sees my good deeds and she kisses me windy
I'll never worry, now that is a lie
I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
It's hard to believe that there's nobody out there
It's hard to believe that I'm all alone
At least I have her love, the city she loves me
Lonely as I am, together we cry
I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
Under the bridge downtown
Is where I drew some blood
Under the bridge downtown
I could not get enough
Under the bridge downtown
Forgot about my love
Under the bridge downtown
I gave my life away
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Arqueologia em Azeméis?
Noticia Correio de Azeméis, 9 de Setembro 2008
"Património arqueológico vai ser estudado
"Património arqueológico vai ser estudado
A Câmara pretende desenvolver trabalhos arqueológicos de forma sistemática, de modo a salvaguardar e valorizar o património arqueológico móvel e imóvel. Para isso, vai assinar um protocolo de colaboração a celebrar com o Departamento de Antropologia da Faculdade de Ciências e de Tecnologia da Universidade de Coimbra, para a prestação de consultoria científica, bem como apoio em futuros trabalhos de campo, de escavação de espólios antropológicos no concelho e respectivo estudo laboratorial. Na sequência desta pretensão, o município pretende ainda celebrar um protocolo de colaboração com o Museu Nacional de Arqueologia, com a duração de quatro anos, que prestará consultoria científica relativamente às boas práticas de conservação, restauro e embalagem dos materiais arqueológicos depositados na Reserva Arqueológica Municipal reserva, bem como na criação de programas pedagógicos e realização de exposições resultantes dos trabalhos de campo, sem esquecer a formação dos técnicos da Câmara que venham a trabalhar nesta matéria. Tendo em vista o aconselhamento, o apoio técnico e a execução de trabalhos de caracterização geofísica, aplicada à arqueologia, a Assembleia Municipal autorizou o executivo a celebrar um protocolo com o Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro, que vigorará pelo prazo de um ano.Em resposta ao Dr. Vieira Dias, o presidente da Câmara adiantou que parte do espólio recolhido em Ul, há cerca de 20 anos pela Universidade Portucalense está na Casa-Museu, prometendo trabalhar para saber onde está a parte restante."
hm.. veremos o que sai daqui :) mas ainda bem que se trabalha
Etiquetas:
Arqueologia,
Oliveira de Azeméis
domingo, 7 de setembro de 2008
Novidades perdidas e .. restante comitiva ..
Ora.. olá meus adoráveis leitores que há muito merecem actualizações num blog perdido como este..
Portanto.. começar pelo que não vos interessa: Vuelta
Pois é, parece que o que lá vai é o Tour e a primeira semana da Vuelta a Espanha... Mudanças de equipas, transferências e patrocínios para a nova época.. Lutas por vitória em etapas para garantir lugares nas selecções para os Campionatos do Mundo, já no fim deste mês..
Nisto, decorre também a última prova da Taça das Nações - Tour de l'Avenir ou.. Volta a França do Futuro (Sub-23)
Deixando o desporto com inicios de campeonatos e restantes competições..
Avançando a galope o inicio das aulas...
Temos novas aventuras de Dartacão e os Três Moscãoteiros (e os seus restantes fiéis amigos...)
Portanto Dartacão prisionéiro.. Pom tenta salvá-lo.. Mas.. nisto tudo.. Milady completou mais um aniversário.. Portanto, com algum atraso, Parabéns :)
Agora.. Quem é Milady pergunta quem não sabe? E quem é a restante comitiva desta série?
Pois bem, juntem a Pom, Rofty e Dartacão...
Daniela aka Baiona aka DaniBirgem (acho que tá mal escrito mas ela corrige-me ahah e mata-me depois..)- Milady
D. Luis - o rei servido pelos fiéis moscãoteiros - Jorge (da Vanessa para que não haja dúvidas)
Aramis - o moscãoteiro mulherengo e engatatão - Rómulo
E.. diria eu.. temos um possível Vidimer.. alguém que encaixa perfeitamente nas características desta estúpida personagem ahah.. que eu sei quem é, mas não digo ahah
Entretanto, contamos com as aparições de Pedigrie dos Bosques, Cão Pequeno e restantes amigos.. Mas.. o maldito do conde arma uma cilada.. Muito sinistro..
"Não tendes o direito de me levar como uma fera. Eu sou um moscãoteiro do Rei!" - Dartacão para Vidimer.
E, finalmente, o estúpido do Vidimer percebeu que era uma emboscada e que o Conde o tinha atraiçoado pelo que decidiu libertar Dartacão. Claro, contando com a ajuda de Pom..
Finalmente o bem venceu ... Adeus Pedigrie..
Contamos com a apariação da Rosa Negra.. Quem será esta personagem? ágil com a espada.. estranha.. imbatível.. E.. porque deixa sempre uma Rosa Negra?
Os presságios continuam..E o mundo perdido também..
Rumores de empresas de arqueologia e ligações a empresas que necessitam de trabalhos arqueologicos..
Roubos, assaltos e .. e..
Portanto.. começar pelo que não vos interessa: Vuelta
Pois é, parece que o que lá vai é o Tour e a primeira semana da Vuelta a Espanha... Mudanças de equipas, transferências e patrocínios para a nova época.. Lutas por vitória em etapas para garantir lugares nas selecções para os Campionatos do Mundo, já no fim deste mês..
Nisto, decorre também a última prova da Taça das Nações - Tour de l'Avenir ou.. Volta a França do Futuro (Sub-23)
Deixando o desporto com inicios de campeonatos e restantes competições..
Avançando a galope o inicio das aulas...
Temos novas aventuras de Dartacão e os Três Moscãoteiros (e os seus restantes fiéis amigos...)
Portanto Dartacão prisionéiro.. Pom tenta salvá-lo.. Mas.. nisto tudo.. Milady completou mais um aniversário.. Portanto, com algum atraso, Parabéns :)
Agora.. Quem é Milady pergunta quem não sabe? E quem é a restante comitiva desta série?
Pois bem, juntem a Pom, Rofty e Dartacão...
Daniela aka Baiona aka DaniBirgem (acho que tá mal escrito mas ela corrige-me ahah e mata-me depois..)- Milady
D. Luis - o rei servido pelos fiéis moscãoteiros - Jorge (da Vanessa para que não haja dúvidas)
Aramis - o moscãoteiro mulherengo e engatatão - Rómulo
E.. diria eu.. temos um possível Vidimer.. alguém que encaixa perfeitamente nas características desta estúpida personagem ahah.. que eu sei quem é, mas não digo ahah
Entretanto, contamos com as aparições de Pedigrie dos Bosques, Cão Pequeno e restantes amigos.. Mas.. o maldito do conde arma uma cilada.. Muito sinistro..
"Não tendes o direito de me levar como uma fera. Eu sou um moscãoteiro do Rei!" - Dartacão para Vidimer.
E, finalmente, o estúpido do Vidimer percebeu que era uma emboscada e que o Conde o tinha atraiçoado pelo que decidiu libertar Dartacão. Claro, contando com a ajuda de Pom..
Finalmente o bem venceu ... Adeus Pedigrie..
Contamos com a apariação da Rosa Negra.. Quem será esta personagem? ágil com a espada.. estranha.. imbatível.. E.. porque deixa sempre uma Rosa Negra?
Os presságios continuam..E o mundo perdido também..
Rumores de empresas de arqueologia e ligações a empresas que necessitam de trabalhos arqueologicos..
Roubos, assaltos e .. e..
A moça.. mais velha ahah :p E.. não me batas que eu ainda sou pequenina - e.. cuidado com os engenheiros :p
Até à próxima amigos.. :)*
Etiquetas:
Arqueologia,
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Dartacão
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