segunda-feira, 24 de junho de 2013

O Castro de Ossela... 4 meses depois


O primeiro alerta público para a situação foi dado a 21-03-2013. Passado exactamente quatro meses, o estado das valas abertas por ocasião de uma construção ilegal permanecem sem qualquer trabalho arqueológico. 
Dado o alerta em Março, o tempo foi passando, dando-se o embargo da obra, a visita do organismo de tutela do património – DRCN e o envio do relatório desta entidade que, no final do mês de Abril, indicava, entre outras medidas, que fossem realizados trabalhos arqueológicos para registo e recolha de materiais. Não existem, por agora, dados que permitam saber se o pedido de autorização para a realização de trabalhos arqueológicos já deu entrada no organismo de tutela, no entanto, a situação no Castro de Ossela continua a agravar-se.

Como se tinha documentado já em Maio, o local onde foram depositadas as terras das valas, onde se encontravam muitos fragmentos de cerâmica comum e de construção, mas também escória, estava a ser coberto por entulho de obra.
Agora, começam a surgir rebentos de determinadas espécies, nos cortes das valas, o que vai provocar um acelerar do seu desgaste.
A festa que se aproxima, a realizar no local, também terá o seu impacto. Não só o movimento pode ser desgastante para os frágeis cortes e materiais arqueológico, como pode ser também perigoso para as pessoas que, em clima festivo, circulem pelo local.
 Isto tudo depois das fortes chuvas dos últimos meses que já tinham provocado escorrências de materiais (sobretudo cerâmica de construção).












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