terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sessão II - Ensino e Carreiras, versão II

Vamos lá continuar com elas ... ;)
Luís Oosterbeek

As nossas universidades não têm dinheiro porque não o sabem gerir – professores são todos iguais. Defesa de modelo como nas universidades europeias. Professores assistentes, investigadores dividem tarefas entre si.
Ideia – não vão todos a reuniões, nem dão todos aulas. Não se queixam de excesso de trabalho porque souberam dividi-lo.

Enquanto não acertarmos no modelo, o “que não formamos aqui, forma-se lá fora” – “Estamos a formar para o desemprego” – Má adaptação de Bolonha.

Para haver uma boa aplicação de Bolonha e isso ter resultados práticos no mercado, é preciso envolver não arqueólogos – importante contribuir e interagir com outras áreas, nomeadamente com a gestão.

“Se em Portugal ser mestre começa a ser uma condição sine qua non para exercer arqueologia, há espanhóis prontos para trabalhar”.

Apresentados dados comparativos com países europeus do número de arqueólogos por habitante, entre outros …

Lino Tavares Dias

“Em Portugal, a arqueologia faz-se a reboque da obra pública ou então, para acompanhar a destruição”
Digo eu.. ainda bem que já se reconhece isto.. Alguém, a semana passada, dizia que não acreditava na arqueologia “comercial”… Pois que a mim me parece algo deveras sinistro e assustador.. Digo eu que em 5 dias não se fica a conhecer uma região para se fazer um acompanhamento com algum grau cientifico.. Claro que ajudaria se tivéssemos uma base de dados actualizada, correcta e precisa – mas isso, já são outras histórias…

Houve uma altura em que em Portugal se sentiu falta de técnicos intermédios – é nesse contexto que surge a escola do Freixo – formação feita em contexto de trabalho.

“… Um estudante universitário, a partir da praxe, já acha que é doutor” – bem, há de tudo sim.. mas eu não seria tão dramática nisto.. Claro que há os que acham que o conhecimento nasce todo connosco, portanto, páginas tantas, nem valia a pena ir pra faculdade.. Faziam-se as covinhas no jardim, treinava-se a prática.. A teoria, bem, use-se a imaginação..

E.. o belo e amarelo período de debate…

Algumas realidades, “formar arqueólogos com cadeiras de economia pra saberem gerir a sua empresa”…

Faltam as duas sessões da tarde : )
*

1 comentário:

Anónimo disse...

ainda nao tinha comentado este huhuhuhu