sábado, 27 de dezembro de 2008

Sessão III - Arqueologia, Museus e Espólios Arqueológicos, versão II

Virgilio Hipólito Correia

Não há carência de leis quanto aos bens arqueológicos.

Espólio – bem nacional – museu.

“Os armazéns do IPA são cemitérios, catacumbas de sacos de material e informação”

3 papéis para o museu: guardar espólio móvel; centro de investigação e lugar de comunicação.

“Os museus de arqueologia são uma maçada.”- colecções sem enquadramento cientifico.

Arqueologia é ciência – o museu de arqueologia é um museu de ciência. Não basta expor, é preciso explicar.

Os museus são para uma cidadania informada – é para isso que se faz arqueologia – expõe-se uma interpretação (falível) mas que visa dizer às pessoas de onde vêm, como e porquê..

Necessário ter em conta a estrutura e os recursos humanos do museu.

Sara Cura

O exemplo de Mação – associação da CM Mação (CMM) e do Instituto Politécnico de Tomar (IPT) – criar um centro de investigação com vários objectivos.

Entre muitos objectivos… aproximação com a comunidade – ex: elaboração de vídeo jogos.

“Tornar museus necessários à população”.
Os utilizadores do museu são, muitas vezes, alunos de mestrado e doutoramento.

Mação – um projecto preocupado com a sociedade, a comunidade envolvente e a economia local.

Seguiu-se o debate com a discussão de temas como:
Conceitos de público vs utilizador;
Museus sem condições para desenvolver todas as funções que lhe competiam – sugestão da criação de museus regionais tendo em conta a região em que se inserem;
Museus com registos ou arquivos com objectos;
ACFSilva – “No Porto há uma bandalheira nos museus”;
Protocolos entre museus e universidades são úteis a todos;

Muitas terras fazem da arqueologia um factor de desenvolvimento local e regional.

Fim sessão da manhã.

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