segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Sessão II - Ensino e Carreiras, versão IV

Bem.. e finalmente, para concluir o ciclo de comentários/reflexões à Sessão II das conferências...

Sessão III - Emprego e Empregabilidade em Arqueologia

Pedro Faria (Igespar)

Não há normas que regulem as empresas e os seus requesitos.

"Há uma série de Arqueologias que entupiram o mercado".

Falta fiscalização. - Algo já referido na 1a sessão em que se chegou mesmo a pedir ao Sub-director do Igespar, Cunha Ribeiro, que houvesse mais fiscalização.. Ora, se são CM, empresas, e próprios elementos do Igespar a pedir.. - Algo está podre no reino da Dinamarca..

Quanto a Bolonha - trará beneficios, porque trás especializações. - bem, o actual modelo da flup trás menos conhecimentos.. mais ou menos específicos..

Ora portanto, não há normas, nem fiscalização, quanto mais barato for o serviço duma empresa, mais depressa é escolhido esse projecto.. Não andamos, porventura, a chover no molhado?

António Carvalho, CM Cascais

Autarquias como fonte de emprego em arqueologia. - eu também gostava de ser ;) mas.. talvez volte a pegar nisto.. lol ;)

Apresentação de dados quanto ao nº de intervenções arqueologicas - Portanto, vence o litoral..

Fazer arqueologia numa autarquia é possível e viável - com a revisão dos PDM; necessidade de Cartas Arqueologicas; e.. a parte de que as autarquias, como poder local, devem contribuir para a construção de um passado da região ... - qualquer dia estou eu a dizer que devemos contruir uma herança comum, e que é ela que vai acabar com todas as outras diferenças da nação :p lol
Portanto, como o estado se demitiu das suas adoráveis competências, vamos responsabilizar as autarquias com os deveres do poder central e do local - depois queixem-se ao monumento ;)

Aposta no património sub-aquático - as cartas de potêncial sub-aquático..

Os outros dois conferêncistas que estavam no plano não poderam estar presentes pelo que ficamos com uma perspectiva muito optimista do trabalho arqueológico numa autarquia..
Há dias, alguém me dizia que quando acabasse o curso gostava de trabalhar numa autarquia, não se fazia nada e sempre se ganhava "tempo" e dinheiro.. - bem, eu não sou muito apologista deste tipo de ideias (de não se fazer nada e se ganhar dinheiro).. mas..

Seguiu-se, depois, um intenso período de debate onde se levantou o problema dos recém-licenciados e, no qual alguém disse: "É que já não pode ser só incompetência" ;)

Entretanto, a minha moral da história de tudo isto (sessão II) -
Fazer arqueologia é útil, importante - isso não é discutível..
Vale a pena investir nisto em Portugal? Tenho as minhas dúvidas.. (enquanto houver pessoas que têm medo de perder os seus lugares para os que saem do forno.. enquanto houver tantas incompatibilidades de cargos..)
Portanto, vou ser arqueóloga (quando acabar a licenciatura), no papel :) exercer a actividade é outra história completamente diferente e na qual deposito sérias dúvidas. A hipótese que muita gente levanta do "mudar de curso".. bem, sou demasiado teimosa pra tal coisa portanto ;)
Se vos ocorrer pensar - então porque é que não te manifestas-te na conferência? bem.. "sou ainda muito nova" :)

Ora portanto, dia 13, próximo sábado, a terceira e última sessão - Arqueologia, Museus e Espólios Arqueológicos. :)

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